O silêncio do STF e da PF sobre o único “tesoureiro” dos protestos golpistas identificado até agora

O primeiro e único “tesoureiro” das manifestações golpistas identificado até agora é… o deputado estadual goiano Amauri Ribeiro, que foi à tribuna da Assembleia Legislativa e confessou de viva voz que levou água, comida e dinheiro para financiar os acampamentos bolsonaristas às portas dos quarteis.

Apavorado com a repercussão da sua revelação feita de livre e espontânea vontade, inclusive sob impacto da notícia de que a Polícia Federal iria investigar a sua surpreendente estória, Amauri recuou, contratou o renomadíssimo advogado Demóstenes Torres para postular um habeas-corpus preventivo junto ao Supremo Tribunal Federal e tentou fazer uma correção: ajudou a sobrevivência dos acampamentos, não a baderna terrorista que atacou os Três Poderes em Brasília. Ou seja, apenas deu apoio a um tipo esdrúxulo de manifestação, sem chegar perto dos atos antidemocráticos.

O STF ainda não julgou o habeas-corpus. A Polícia Federal nunca mais falou no anunciado inquérito sobre Amauri Ribeiro. O tempo foi passando e hoje os únicos interessados em algum tipo de punição para o deputado, principalmente uma cassação do seu mandato, são os seus suplentes imediatos Rubens Marques e Álvaro Guimarães, mais próximos de uma cadeira na Assembleia caso algo de grave aconteça com o titular da vaga. Há muita torcida entre os colegas por Guimarães.

FONTE: DIÁRIO DO ESTADO

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