Canal do TSE recebe denúncias e combate violência política de gênero

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
Tumblr
WhatsApp

Iniciativa saiu de acordo assinado com o Ministério Público para reprimir o crime e reforçar papel das mulheres na política

TSE e MP Eleitoral assinam acordo para enfrentar a violência política contra a mulher - 29.07.2022

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério Público firmaram, em 1º de agosto de 2022, um acordo para a atuação conjunta das instituições no enfrentamento da violência política de gênero. Objetivo da parceria é investigar e apurar crimes eleitorais de violência política contra a mulher, conforme previsto no artigo 326-B do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), diante da recente aprovação da Lei nº 14.192/2021, que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater esse tipo de violência.

Com o acordo, o TSE instituiu no mês seguinte, em setembro de 2022, o canal “Denuncie a violência política de gênero”, que pode ser acessado no final da página do Tribunal na internet. Por meio dele, qualquer pessoa pode denunciar esse tipo de crime. Ao clicar no link, a cidadã ou o cidadão fará a denúncia diretamente ao Ministério Público, instituição que tem, entre suas atribuições, apurar e iniciar os processos criminais de violência política contra mulheres. O formulário a ser preenchido solicitará algumas informações pessoais e a descrição da denúncia.

Valorização da mulher na política

A ideia do acordo firmado em agosto é garantir os direitos de participação política das mulheres, com a pronta atuação das autoridades competentes do sistema de Justiça Eleitoral, e priorizar a defesa do direito violado. O documento assinado destacou a necessidade urgente de atuação para modificar o contexto da baixa participação feminina nas Casas Legislativas do Brasil.

Embora representem 52,62% do eleitorado brasileiro, apenas 9.891 mulheres se candidataram nas Eleições Gerais de 2022. Destas, somente 311 foram eleitas, o que representa 18,2% do total dos eleitos. Além de serem minoria nos cargos eletivos, as mulheres ainda sofrem violência política, o que intimida e afasta cada vez mais o público feminino da participação em eleições.

Campanhas de esclarecimento

O TSE e a Procuradoria-Geral Eleitoral têm intensificado as estratégias para esclarecer a sociedade civil, os partidos políticos, os juízes e promotores eleitorais sobre os caminhos institucionais de denúncia e sobre os ritos a serem percorridos durante a tramitação do processo.

Além disso, há o compromisso assumido pelo TSE e pelo Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) junto à ONU/Mulheres para a adoção de todas as medidas necessárias para concretizar os dispositivos que constam da lei.

A iniciativa da cooperação entre o TSE e o Ministério Público atendeu às solicitações feitas por coletivos femininos e pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados no sentido de estabelecer um fluxo de informações que priorize e discipline a aplicação, no sistema de Justiça Eleitoral, da Lei nº 14.192/2021.

O que é violência política de gênero?

A violência política de gênero se caracteriza por toda ação, conduta ou omissão que busca impedir, dificultar ou restringir os direitos políticos das mulheres em virtude de gênero. Essa violência é sinalizada por qualquer distinção, exclusão ou restrição no reconhecimento, gozo ou exercício dos direitos e das liberdades políticas fundamentais das mulheres. As agressões podem ser de natureza física, moral, psicológica, econômica, simbólica ou sexual.

O crime de violência política de gênero está previsto no artigo 326-B do Código Eleitoral. A pena é de reclusão de 1 a 4 anos e multa, aumentada em um terço se o crime for cometido contra mulher gestante, maior de 60 anos e/ou com deficiência. Se o crime for cometido com menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, pode haver aumento de um terço até metade da detenção. O crime também é previsto no artigo 359-P do Código Penal.

FONTE: TSE

Noticias Relecionadas

Moraes assume relatoria no STF sobre queda de decretos do IOF

Barroso considerou que os casos envolvendo o aumento do tributo e sua anulação pelo Congresso estão interligados e devem ser

Wolf Maya fala abertamente sobre sexualidade e revela arrependimento pessoal

Em entrevista à Veja, ator e diretor de 71 anos afirma que se sente mais “homoafetivo do que homossexual” e

Daniel Vilela lança maior projeto de transmissão de energia já feito no Brasil

Subestação em Silvânia faz parte de obra de R$ 18 bilhões que conectará Goiás ao Maranhão e beneficiará 12 milhões

Prefeito Sandro Mabel anuncia retorno das cirurgias cardíacas infantis pelo SUS

Em conjunto com o Hospital da Criança, medida prevê reduzir fila de espera para consultas e cirurgias pediátricas reprimidas no

Senador Canedo tem mais de 1.500 vagas de emprego nesta semana

Oportunidades são para todos os níveis de escolaridade e incluem jovens aprendizes e pessoas com deficiência A Prefeitura de Senador

PT acusa Alcolumbre e Motta de manobra para dificultar reeleição de Lula

Sigla avalia que Congresso sabotou governo ao derrubar IOF e articula embate público para retomar protagonismo político A cúpula do

Digão, do Raimundos, ironiza morte de Juliana Marins e revolta redes sociais

Músico debochou da jovem que morreu em trilha na Indonésia e publicou imagem da mochila dela com adesivo “Ele não”

As 8 melhores praias para curtir no Rio Araguaia

Com águas cristalinas e areias branquinhas, destinos de Goiás e Tocantins encantam turistas na temporada de praia Se engana quem

Termina nesta segunda (30) prazo para pagar IPTU com 20% de desconto em Senador Canedo

Contribuintes ainda podem aproveitar o desconto ou iniciar o parcelamento dentro do prazo final e vencem hoje o pagamento à

Polícia prende suspeitos de divulgar imagens íntimas de menores

Operação acontece em 8 estados e no DF; vítimas têm entre 11 e 19 anos Quatro homens foram presos na

Restituição do IR: Receita paga segundo lote com R$ 11 bi nesta segunda (30)

Mais de 6,5 milhões de pessoas serão beneficiadas, com destaque para idosos, professores e usuários do Pix A partir desta

Aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave leva Goiás a decretar emergência em saúde pública

Crescimento nas internações preocupa autoridades; estado se mobiliza para reforçar leitos e conter avanço de vírus respiratórios Com o avanço