A atenção de especialistas em saúde pública em todo o mundo está sendo atraída por uma nova subvariante da covid, conhecida como EG.5. Ela tem se espalhado e está se tornando uma cepa dominante nos Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha classificado a EG.5 como “variante de interesse”, afirmou que ela representa um risco baixo para a saúde pública em comparação com outras variantes da Ômicron, porque não há evidências de que esteja causando doenças mais graves.
“Coletivamente, as evidências disponíveis não sugerem que a EG.5 apresente riscos adicionais à saúde pública em relação às outras linhagens descendentes da Ômicron atualmente em circulação”, disse a OMS em sua avaliação de risco.
O que é a variante do coronavírus EG.5?
A EG.5 é uma subvariante e descendente da Ômicron – que continua sendo a cepa mais prevalente no mundo. Porém a nova cepa ultrapassou por pouco outras descendentes da Ômicrons que circulam nos Estados Unidos. E segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agora responde pela maior proporção de casos de covid em todo o país.
De acordo com o CDC, não há evidências indicando que a EG.5 é capaz de se espalhar mais facilmente, e espera-se que os tratamentos e vacinas atualmente disponíveis continuem sendo eficazes contra essa variante.
Quais os sintomas mais comuns?
A avaliação dos sintomas até o momento não indica mudança na gravidade da doença causada pela nova cepa. Os sintomas mais observados são:
- coriza
- dor de cabeça
- fadiga
- espirros
- dor de garganta
Sintomas tradicionais como falta de ar, perda de olfato e febre agora são muito menos comuns, de acordo com o aplicativo ZOE COVID, que monitora a doença desde o início.