Uma greve semelhante já havia ocorrido no início de julho, porém, foi encerrada após o pagamento das horas extras em atraso. No entanto, a atual situação tem causas distintas.
Os manifestantes reivindicam a reintrodução de premiações para motoristas e coletores, bem como o pagamento adequado das compensações por salubridade retroativas. Houve um desentendimento em relação ao cálculo da salubridade, já que a empresa estava considerando o salário mínimo como base, apesar da convenção coletiva especificar que deveria ser baseada no salário base constante na carteira de trabalho.
Uma das líderes do movimento revelou que, devido a essa prática adotada desde o início dos contratos, os trabalhadores acumulam três anos de pagamento de salubridade de forma incompleta.
Para dar força à sua causa, o movimento tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Anápolis (SITTRA) e do Sindicato dos Empregados nas Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Ambiental, Coleta de Lixo e Similares do Estado de Goiás (SEACONS).
Uma reunião está prevista para ocorrer, envolvendo representantes dos trabalhadores, dos sindicatos e da direção da empresa. Caso não haja um entendimento mútuo e reconhecimento das demandas apresentadas, os sindicalizados poderão adotar a medida de paralisação como forma de pressionar por suas reivindicações.