O Ex-deputado federal Roberto Jefferson será submetido a um julgamento pelo júri popular devido à tentativa de homicídio contra quatro policiais federais. A juíza federal Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios, tomou essa decisão.
No ocorrido de outubro do ano passado, Jefferson disparou tiros e lançou granadas contra os agentes que estavam cumprindo um mandado de prisão em sua residência, localizada em Comendador Levy Gasparian. O delegado Marcelo André Côrtes Villela e a agente Karina Lino Miranda de Oliveira ficaram feridos e necessitaram de atendimento médico. O caso segue seu curso no sistema de justiça para a devida análise das evidências.
A juíza federal Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios, decidiu manter a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson, que atualmente está internado no Hospital Samaritano, na zona sul do Rio de Janeiro, com autorização do Supremo Tribunal Federal.
Em sua decisão, a magistrada destacou que tanto a materialidade do delito quanto a autoria das ações de Jefferson estão bem estabelecidas, e não há novos elementos que justifiquem a alteração da conclusão sobre a necessidade da prisão preventiva.
É relevante notar que Roberto Jefferson também está sob investigação no inquérito das milícias digitais, que busca apurar a produção e distribuição de conteúdo prejudicial à democracia. Sua prisão domiciliar foi determinada devido aos ataques aos policiais federais e à publicação de vídeos ofensivos contra ministros do STF, mesmo estando sob essa medida. O sistema legal está acompanhando de perto esses desenvolvimentos e investigações em curso.