A resposta do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, para conter a escalada da violência no estado do Rio de Janeiro (RJ) parece insuficiente.
Embora a estratégia do ministro de “descapitalizar” o crime organizado, combater a lavagem de dinheiro e envolver as Forças Armadas na fiscalização de portos e aeroportos seja louvável, o problema da violência é multifacetado e requer uma abordagem mais abrangente.
Além disso, é crucial considerar outras dimensões do problema. O investimento em educação, por exemplo, desempenha um papel fundamental na prevenção da criminalidade, oferecendo alternativas aos jovens em situações de risco. As oportunidades de emprego também são essenciais, pois a falta delas muitas vezes leva indivíduos a escolher o caminho do crime.
Políticas sociais abrangentes, que abordem as desigualdades e a exclusão social, são parte integrante de qualquer (estratégia de combate à violência). Uma resposta eficaz para o controle da violência no RJ deve incluir medidas de prevenção, como programas de intervenção comunitária, além do combate à corrupção, aprimoramento das instituições policiais e um foco mais amplo na segurança pública.
Essa abordagem holística é necessária para lidar com as raízes profundas da violência na região e (construir um ambiente mais seguro) e justo para todos os cidadãos.
Texto: Tatiane Braz
Foto: reprodução