Uma briga entre membros das torcidas dos finalistas ocorreu na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O incidente teve lugar nas proximidades da FanZone, uma estrutura montada pela Conmebol para receber os torcedores que vieram para a final continental, no Posto 2 de Copacabana.
A Polícia Militar deteve um torcedor argentino que atirou um objeto no pescoço de um policial. No entanto, ele foi posteriormente liberado após assinar um termo circunstanciado, como relatado pela reportagem.
Houve também uma vítima brasileira que começou a registrar uma ocorrência após ser insultada com ofensas raciais, mas ela saiu antes de concluir o depoimento, e, consequentemente, o crime não foi oficialmente registrado, o que resultou na não detenção do acusado.
Existem duas versões conflitantes sobre o incidente, de acordo com a investigação. Na primeira versão, a briga teria começado com provocação por parte dos torcedores do Boca, que teriam convidado os torcedores do Fluminense para um confronto, usando palavras e gestos de teor racista.
Por outro lado, a versão apresentada pelos argentinos presentes no local é diferente. Segundo eles, foram os torcedores do Fluminense que iniciaram a briga, armando uma emboscada. Além disso, eles acusam a polícia local de agir de maneira truculenta e não ouvir suas versões.
A Conmebol emitiu um comunicado oficial repudiando qualquer ato de violência e racismo envolvendo torcedores do Boca Juniors e Fluminense.
“A Conmebol chama os torcedores do Boca Juniors e Fluminense a compartilharem juntos os momentos de alegria e celebração que o nosso futebol proporciona. Os valores do esporte, que tanto amamos, devem inspirar comportamentos de paz e harmonia. Por essa razão, repudiamos qualquer ato de violência e racismo que possa ocorrer durante esta final.”
Assista ao vídeo gravado por um torcedor;
Texto: Alex Alves
Vídeo: Reprodução