Na última semana que se passou no Rio de Janeiro, o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, o verdadeiro alvo dos traficantes que executaram por engano três médicos em um quiosque da zona norte da capital fluminense no início de outubro.
No começo de outubro, três médicos ortopedistas morreram e um ficou ferido após serem baleados na avenida da praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Quatro foram socorridos por bombeiros. Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim, que era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), morreram no local.
De acordo com as investigações, Perseu Almeida teria sido confundido com Taillon Barbosa, o que teria feito com que o grupo fosse alvo da ação criminosa. Taillon é filho de um dos chefes da milícia que atua na zona norte do Rio. Ele foi preso pela Polícia Federal na Barra da Tijuca, perto do centro metropolitano e da zona portuária.
Ele havia sido solto e cumpria prisão domiciliar, mas, por causa do risco de execução, vinha sendo escoltado e monitorado por policiais militares envolvidos com a milícia. Nas redes sociais, circulam vídeo do momento em que ele foi preso pelos agentes federais.
Relembre o caso Os quatro médicos estavam no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, evento internacional com apoio da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, entidade que os médicos faziam parte.
Texto: Alex Alves (PORTAL FALA CANEDO)
Foto: reprodução