Por: Salmo Vieira – Instagram; @falacanedo
Foto: Zurimar Campos/Presidência da Venezuela7
Fonte: Poder 360
O presidente da Guiana, Dr. Irfaan Ali, disse em pronunciamento na 3ª feira (5.dez.2023) que acionará o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta 4ª feira (6.dez). O chefe do Executivo guianês afirmou já ter conversado com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para pedir providências em relação à intenção da Venezuela de [incorporar parte do território de seu país].
“Isso vai contra o direito internacional e constitui uma grande ameaça à paz e à segurança internacionais”, acusou Ali. “A Guiana levará amanhã esta questão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, para que sejam tomadas medidas apropriadas por esse órgão.”
O governo guianês enxerga as ações de Maduro como uma ameaça iminente à sua integridade territorial e afirmou que sua Força de Defesa “está em alerta total”.
Segundo o presidente da Guiana Irfaan, outros parceiros internacionais, como a Caricom (bloco de cooperação econômica e política de nações caribenhas), a Commonwealth e países como o Brasil, EUA, Reino Unido e França, foram acionados.
Foi realizado um referendo no domingo (3.dez), mais de 95% dos eleitores aprovaram a criação de um Estado venezuelano chamado Guiana Essequiba no território que hoje pertence ao país vizinho.
Maduro apresentou um projeto de lei, na 3ª feira (5.dez), que regulamentará a criação do novo Estado. Os deputados da Casa deliberarão sobre a proposta nesta 4ª feira (6.dez).
O presidente venezuelano ainda ordenou que a PDVSA –estatal petroleira venezuelana– conceda licenças para exploração de petróleo e gás na região.
Mais tarde, Maduro publicou em seu perfil no X, o que chamou de “o novo mapa da Venezuela”, incluindo área incorporada da Guiana.