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Texto: Tatiane Braz
Fotos e vídeo: Reprodução
No trágico desfecho que marcou a vida de Izadora Alves de Faria, de 32 anos, seu corpo foi descoberto em um lago em Goiânia, revelando um desfecho sombrio após ter sido indiciada por duplo homicídio qualificado. As vítimas desse terrível acontecimento foram suas próprias filhas, Maria Alice Alves de Souza de Barbosa, de 6 anos, e Lavínia Souza Barbosa, de 10 anos.
O encontro macabro das crianças ocorreu em Edéia, no Sul de Goiás, no dia 27 de setembro de 2022. A mãe, segundo as investigações, teria perpetrado um ato brutal ao envenenar, afogar e esfaquear as pequenas. Izadora foi posteriormente localizada nas proximidades da residência, exibindo sinais de ferimentos que sugeriam uma tentativa de tirar a própria vida.
O estado avançado de decomposição do corpo de Izadora, descoberto em 7 de novembro, dificultou a confirmação de sua identidade por meio de perícia. Intrigantemente, o laudo revelou que, no momento do crime, ela era incapaz de compreender o caráter ilícito de seus atos. Em setembro do mesmo ano, o Ministério Público de Goiás solicitou a absolvição da mulher, fundamentando-se na constatação da sua incapacidade de discernimento durante a tragédia.
Este doloroso episódio levanta questionamentos sobre os desafios enfrentados pelo sistema judicial ao lidar com casos complexos que envolvem saúde mental, exigindo uma reflexão sobre como abordamos essas situações sensíveis.