Parceria entre Governo e Companhias Aéreas traz programa de passagens aéreas acessíveis
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Por: Tatiane Braz
Foto: Sobrevoo do Oceano Atlântico (Reprodução/Bottlein/Pixabay)
Passagens aéreas a partir de R$699 com vantagens exclusivas da Gol, Latam e Azul em 2024
Nesta segunda-feira (18), o governo federal revelou uma colaboração inovadora com as três maiores empresas aéreas do país, apresentando um novo programa destinado a tornar as passagens aéreas mais acessíveis, com valores a partir de R$699. Esta iniciativa é parte do Plano de Universalização do Transporte Aéreo.
Essa parceria busca oferecer mais de 25 milhões de passagens aéreas, com preços variando entre R$699 e R$799. Além da redução nos valores das passagens, outras medidas também foram anunciadas, como a isenção na taxa de despacho de bagagens, expansão da frota, aumento no número de assentos disponíveis e promoções especiais em dias específicos da semana.
O programa visa proporcionar maior acessibilidade no transporte aéreo pelo Brasil. De acordo com a Anac, o preço médio das passagens para voos domésticos atingiu um recorde em setembro, chegando a R$747,66, com uma média anual de R$644,50. Diante desses números, os líderes das três companhias aéreas se reuniram com o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para discutir um plano de redução de preços.
A Azul se comprometeu a oferecer 10 milhões de passagens por até R$799, desde que adquiridas com no mínimo 14 dias de antecedência.
A Gol disponibilizará 15 milhões de assentos por até R$699, juntamente com bilhetes promocionais para compras realizadas 21 dias antes da viagem, além de outras opções para compras feitas na semana do voo.
Por sua vez, a Latam não estabeleceu um valor máximo para as passagens, mas anunciou quatro ações: aumento da divulgação de formas para obter tarifas mais acessíveis, campanhas promocionais com tarifas de até R$199 – já praticadas em 2023, adição de 10 mil assentos à oferta disponível e atualização do programa de fidelidade com relação aos pontos promocionais.
O Governo já vinha estudando a viabilidade desse programa desde março, quando o então Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, mencionou a ideia pela primeira vez. Inicialmente, o programa previa tarifas de até R$200 para estudantes, aposentados e servidores públicos com salários até R$6,8 mil. Estimava-se a disponibilidade de até 15 milhões de passagens nessa faixa de preço, aproveitando assentos vagos em voos regulares. As companhias aéreas demonstraram apoio a essas medidas desde março.
No entanto, o programa Voa Brasil ainda está em fase de estudo e sua formatação final não foi concluída, com previsão de anúncio para a segunda metade de janeiro de 2024.
