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Por: Alex Alves
Foto: Reprodução/CBF
A trama na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) continua a se desenrolar, com Ednaldo Rodrigues reassumindo a presidência após uma liminar concedida por Gilmar Mendes do STF, revertendo a decisão do TJ-RJ em dezembro. O desfecho final aguarda análise pelo pleno do STF, prevista para fevereiro. Enquanto a CBF enfrenta desafios políticos e administrativos, eventos esportivos como o Pré-Olímpico na Venezuela a partir de 20 de janeiro acrescentam urgência à situação.
A intervenção de José Perdiz de Jesus, questionando a narrativa apresentada pelo jurídico do PCdoB, busca adiar a decisão do Supremo, destacando o risco de o Brasil ficar fora do Pré-Olímpico. A batalha nos tribunais, iniciada com a destituição de Ednaldo pelo TJ-RJ, envolveu partidos como o PSD e o PCdoB.
Com a possibilidade de eleições, dois dirigentes, Flávio Zveiter e Gustavo Feijó, e Reinaldo Carneiro Bastos emergiram como candidatos. A convocação de eleições permanece uma opção. Ednaldo Rodrigues, agora isolado politicamente, enfrenta o desafio de reconquistar o apoio de 27 federações e 40 clubes das séries A e B para consolidar seu retorno.
Representantes da Fifa e da Conmebol visitarão a sede da CBF na segunda-feira para abordar o caos político e administrativo. Decisões urgentes, como a sede da Supercopa do Brasil e a candidatura do Brasil para a Copa Feminina 2027, aguardam resolução. Além disso, a busca por um técnico para a Seleção na Copa do Mundo de 2026 e amistosos marcados contra Espanha e Inglaterra em março, juntamente com a Copa América nos Estados Unidos de junho a julho, aumentam a pressão sobre a entidade