Instagram; @falacanedo
Por: Tatiane Braz
Foto: Divulgação/MPGO
A condenação do homem em Goianésia, pelo Ministério Público de Goiás, revela a gravidade de uma série de crimes horrendos. Entre os anos de 2009 e 2022, o réu praticou atos inimagináveis, ameaçando, estuprando, torturando física e psicologicamente a ex-mulher. O grau de barbárie cresceu ao longo do tempo, culminando em ameaças de morte à filha do casal e o envolvimento de uma criança em ato libidinoso.
A denúncia detalha a repetição desses crimes, destacando que o agressor forçava a esposa a ter relações sexuais não apenas com ele, mas também com outras pessoas, registrando esses momentos sem consentimento. A promotora de Justiça, Elissa Tatiana Prymak, ressalta a importância de vídeos e áudios encontrados no celular do réu, comprovando seu envolvimento direto nas ações.
O controle exercido pelo agressor sobre a ex-esposa era perturbador, usando tortura física e psicológica, ameaças, constrangimento, humilhação, manipulação e chantagem para moldar suas ações e decisões. A violência chegou a causar um acidente vascular cerebral na vítima, que enfrentou meses de recuperação.
A prisão ocorreu após ameaças de morte à filha do casal, que defendeu a mãe em uma situação de violência doméstica. Testemunhos revelam um histórico de violência, incluindo a cruel prática de trancar a geladeira com cadeado, privando a família de alimentos como forma de tortura.
A Justiça condenou o agressor por estupro, tortura, registro não autorizado da intimidade sexual, lesão corporal, ameaças e outros crimes. A pena, justamente severa, reflete a gravidade dos atos, assegurando que o condenado inicie o cumprimento em regime fechado, visando a proteção das vítimas. Este caso destaca a necessidade contínua de combate à violência doméstica e a importância do sistema legal em responsabilizar os agressores.