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Por: Alex Alves
Foto: Reprodução/Terra
Numa operação na manhã deste sábado, os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram ataques com mísseis contra o grupo rebelde Houthi no Iêmen. Os EUA justificaram o ataque como uma medida para salvaguardar o comércio internacional, especialmente no Mar Vermelho, por onde circula aproximadamente 15% das mercadorias marítimas.
O grupo rebelde iniciou seus ataques a navios de carga no Mar Vermelho, levando os EUA a responderem com mísseis Tomahawk atingindo locais distintos. O presidente Joe Biden alertou sobre possíveis ataques adicionais, com pelo menos 30 locais bombardeados em um único dia. Ele elogiou as Forças Armadas dos EUA e expressou disposição para ações militares adicionais, se necessário.
Os rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, desempenham um papel significativo na guerra civil do Iêmen. Controlando grande parte da parte ocidental do país, eles atacaram navios comerciais no Mar Vermelho, alegando protesto contra o conflito entre Israel e o Hamas em Gaza.
Tanto os Estados Unidos quanto o Reino Unido colaboraram na quinta-feira numa ofensiva contra os rebeldes, mantendo uma parceria para futuros alertas ou ordens de ataque. Este foi o primeiro contra-ataque desde que os rebeldes começaram a mirar em navios de carga na saída do Mar Vermelho no final de novembro. A aliança deve perdurar até que a situação se estabilize.
Grandes empresas de navegação, como MSC e Maersk, suspenderam as operações na área, levando a uma queda de 14% no tráfego de petroleiros pelo Canal de Suez desde novembro. Os ataques repetidos dos Houthi têm prejudicado rotas comerciais chave na região.