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Por: Alex Alves
Foto: Divulgação/Agência Brasil
Com a guerra entre Israel e o Hamas aproximando-se dos 100 dias, a ofensiva israelense em Gaza persiste, gerando tragédias humanitárias. Recentemente, um ataque aéreo em Rafah resultou na morte de 10 pessoas em uma casa que abrigava duas famílias deslocadas. A comovente imagem de uma criança morta segurando um pedaço de pão amplificou o apelo por intervenção internacional.
Israel afirma visar militantes, buscando minimizar danos a não combatentes, mas a magnitude das mortes e a situação humanitária alarmante geram crescentes apelos por um cessar-fogo. O anúncio de uma nova fase do combate, com a retirada de forças do norte de Gaza, indica a complexidade e prolongamento do conflito.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou qualquer dissuasão da Corte Internacional de Justiça, afirmando que Israel continuará a guerra até a vitória total. O processo apresentado pela África do Sul, alegando genocídio contra os palestinos, eleva as tensões internacionais.
O saldo recente, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, é de 135 palestinos mortos e 312 feridos em 24 horas, totalizando 23.843 palestinos, em sua maioria civis, mortos desde o início do conflito. Israel alega a morte de pelo menos 8 mil soldados palestinos e busca encerrar o domínio do Hamas em Gaza.
Enquanto a violência persiste em Gaza, na Cisjordânia ocorrem confrontos, exemplificados pela tentativa de invasão de um assentamento judeu por três palestinos armados, resultando em suas mortes. A escalada contínua destaca a urgência de esforços diplomáticos para buscar uma solução pacífica e mitigar o sofrimento das populações afetadas.