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Por: Tatiane Braz
Foto: Reprodução/Rodrigo Buendia/A Tarde
Desde a última terça-feira (9), a situação no Equador continua tensa, com o presidente Daniel Noboa declarando estado de conflito armado interno em resposta à escalada de violência causada por organizações criminosas. As autoridades divulgaram a detenção de 859 indivíduos, dos quais 94 são acusados de atos terroristas, com cinco desses terroristas sendo mortos até o momento.
A presidência informou que, desde o início do conflito, nove organizações terroristas foram desarmadas pelas autoridades equatorianas. No entanto, as identidades específicas das organizações criminosas envolvidas permanecem desconhecidas, pois o secretário de Comunicação do Governo, Roberto Izurieta, ainda não forneceu informações sobre esse aspecto.
No contexto das operações em andamento, na última sexta-feira (12), a presidência anunciou o trágico assassinato de dois membros da polícia. Por outro lado, desde o início das operações, 90 pessoas raptadas foram resgatadas. Entre os libertos, encontram-se seis policiais, 23 agentes de segurança de prisão, cinco funcionários administrativos e outros 56 cidadãos.
Em uma entrevista à Rádio Canela na quarta-feira (10), o presidente equatoriano reiterou a importância da declaração de conflito armado interno e do estado de emergência anterior como medidas para combater o crime de maneira eficaz.
Ele assegurou à população equatoriana que não permitirá que a sociedade sofra indefinidamente e expressou confiança de que a paz será restaurada nos lares do país em breve. A luta contra as organizações criminosas continua sendo uma prioridade central para o governo equatoriano.