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Por: Tatiane Braz
Foto: Divulgação/TV Anhanguera
Na sequência de investigações que culminaram na prisão de três golpistas em Goiânia, suspeitos de extorsão ao se passarem por ladrões de carga, destaca-se a complexidade do esquema criminoso. Ao atuarem em nove estados e no Distrito Federal, os criminosos exploravam informações de vítimas de furtos de cargas obtidas, muitas vezes, através das redes sociais.
Os golpistas, detidos pela Polícia Rodoviária Federal, utilizavam táticas refinadas. Em áudios reveladores, um dos suspeitos instava as vítimas a não envolverem a polícia, propondo a devolução imediata mediante pagamento, alegando evitar problemas legais.
A trama se desdobrava em duas fases para as vítimas: primeiro, eram alvos de ladrões reais que furtavam as cargas; segundo, enfrentavam estelionatários exigindo resgate pelas mercadorias, mesmo sem tê-las em posse. Uma mulher e dois homens, considerados os mentores do grupo em Goiás, foram presos após uma investigação que durou cerca de um ano.
A atuação persistente da PRF é vital para desmantelar organizações criminosas desse porte. A esperança agora reside na aplicação efetiva da justiça, proporcionando alívio às vítimas e reforçando a necessidade contínua de vigilância e combate ao crime.