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Por: Redação/Fala Canedo
Foto: Destaque/PCGO
O delegado Adelson Candeo, à frente das investigações do caso Pedro Lucas, anunciou uma reviravolta significativa. O sangue encontrado na casa da família não pertence ao garoto desaparecido. Os testes de DNA realizados nas amostras não correspondem a nenhum dos moradores da residência ou ao pai biológico da criança.
Segundo Candeo, em locais onde o luminol foi aplicado e apresentou resultados positivos, apenas dois pontos revelaram DNAs coincidentes com material humano. Um deles, no quarto, revelou um DNA feminino, enquanto na cozinha foi identificado um DNA masculino.
A constatação negativa em relação ao pai biológico de Pedro Lucas, à mãe Elisângela, ao padrasto e aos irmãos da criança levanta novos questionamentos. O padrasto, José Domingos Silva dos Santos, considerado o principal suspeito, foi preso em janeiro, mas o delegado enfatiza que o resultado dos testes não altera a dinâmica da investigação.
Candeo esclarece que o exame não exclui a possibilidade de envolvimento do padrasto no crime, destacando que, em casos de força desproporcional, o uso de instrumentos como facas ou armas de fogo não é comum. A prisão do padrasto baseia-se em outros fundamentos, visando assegurar a aplicação da lei, especialmente diante do comportamento nervoso e das intenções de deixar o estado manifestadas por ele nos últimos dias.
Este desdobramento inesperado adiciona complexidade ao mistério em torno do desaparecimento de Pedro Lucas, desafiando os investigadores a reavaliar pistas e considerar novas linhas de apuração. O resultado do DNA, ao contrariar expectativas, intensifica a busca pela verdade nos intricados contornos desse caso.