Por: Tatiane Braz
Foto: Destaque/CNN
Os recentes ataques das forças armadas dos Estados Unidos contra Síria e Iraque, em resposta às mortes de três soldados norte-americanos na Jordânia, geraram repercussões intensas. Com um saldo de 16 mortos e 25 feridos, os bombardeios visaram postos associados à Guarda Revolucionária do Irã (IRGC), segundo as autoridades iraquianas. O Irã ainda não emitiu uma declaração oficial em resposta aos ataques, mas anteriormente afirmou que retaliaria qualquer agressão.
O comunicado das forças militares dos EUA detalhou mais de 85 ataques, direcionados a centros de comando, armazéns de foguetes, mísseis, drones, centros logísticos e locais de distribuição de munição. O presidente Joe Biden confirmou pessoalmente os ataques, indicando que a resposta continuará em momentos e locais estratégicos determinados pelos Estados Unidos.
Apesar da declaração de Biden sobre a não busca de conflito no Oriente Médio, ele enfatizou a prontidão dos Estados Unidos para responder a qualquer ameaça contra cidadãos americanos. A recepção dos restos mortais dos soldados falecidos na Jordânia adicionou tensão ao cenário, aumentando as preocupações quanto a uma possível escalada nos conflitos na região, que já enfrenta a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas desde outubro de 2023.