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Por: Redação/Portal Fala Canedo
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Na segunda-feira (5), a Câmara dos Deputados iniciou o ano legislativo com um pronunciamento polêmico do presidente da Casa, Arthur Lira (PL). Ele propôs que o governo federal destinasse 25% do orçamento para emendas parlamentares, totalizando mais R$5 bilhões a serem geridos por políticos em ano eleitoral, além do valor já estabelecido por lei.
Durante a abertura do ano legislativo, Lira afirmou: “Erra grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara em 2024 […]”. No entanto, o governo federal vetou partes aprovadas pelos parlamentares, incluindo um calendário de pagamento de emendas impositivas e a destinação de R$5,6 bilhões adicionais para emendas indicadas por comissões do Congresso.
A reação não se fez esperar. A deputada federal Gleisi Hoffmann criticou: “o presidente veta R$ 5,6 bilhões, e o pessoal do Congresso fica bravo, chateado. Não pode ser assim. Tudo tem limite.” Por sua vez, o deputado Alexandre Padilha observou um aumento significativo no empenho de emendas parlamentares em comparação com anos anteriores.
Já o deputado Lindbergh Farias questionou a proposta, destacando que a execução do orçamento é atribuição do Poder Executivo. As reações foram tão fortes que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciou sua saída do bloco liderado por Arthur Lira, citando insatisfação com a postura do presidente da casa e seus aliados.