Governador Tarcísio demite militar suspeito em investigação de Golpe

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Por: Tatiane Braz

Foto: Destaque/Reprodução


O desenrolar da Operação Tempus Veritatis continua a revelar os intricados detalhes de uma suposta tentativa de golpe de Estado, levando a ações concretas por parte das autoridades.

 

O recente episódio envolvendo a demissão do major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli, do cargo de assessor especial da Companhia de Processamento de Dados de São Paulo (Prodesp), pelo governador Tarcísio de Freitas, é mais um capítulo nessa saga.

 

Denicoli, identificado como um dos alvos da operação da Polícia Federal, foi apontado como integrante do “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”.

 

Junto com outros indivíduos, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, ele teria contribuído para a produção, divulgação e amplificação de notícias falsas.

 

A exoneração de Denicoli, realizada durante o feriado de carnaval, ressalta a seriedade das acusações e a determinação das autoridades em combater qualquer tentativa de subverter a ordem democrática.

 

Além disso, as restrições impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que proíbem Denicoli de sair do país e de manter contato com outros investigados, indicam a gravidade das suspeitas levantadas pela operação.

 

Além disso, o desdobramento da operação também resultou na exoneração de outros militares, como o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, pelo Exército. Essas ações, publicadas no Diário Oficial da União, evidenciam a abrangência das investigações e a determinação das autoridades em lidar com qualquer ameaça à estabilidade democrática.

 

A identificação, pela PF, de seis núcleos envolvidos na articulação do golpe, com objetivos que vão desde desacreditar o processo eleitoral até abolir o Estado Democrático de Direito, destaca a complexidade e a gravidade da situação.

 

Esses eventos servem como um lembrete da importância da vigilância constante para preservar os pilares fundamentais da democracia e garantir a integridade do sistema eleitoral.

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