Por: Redação/FC
Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil divulgou na manhã desta terça-feira (20) a Operação Cameroceras, que investiga uma associação criminosa que atuava em grupos na internet para vender material de pornografia infantil em Goiás. Três pessoas foram presas, duas delas em flagrante por armazenar o material criminoso.
A investigação teve início há seis meses e, segundo a delegada Marcela Orçai, responsável pelo caso, a primeira etapa da investigação demonstra que não adianta alegar desconhecimento sobre o conteúdo dos grupos ou participação acidental, pois havia convites explícitos para clicar e participar.
A PC divulgou prints de conversas no WhatsApp que mostram o suspeito afirmando ter mais de cinco mil vídeos e material pornográfico de crianças para vender. A operação foi realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, cumprindo 16 mandados em 11 cidades goianas, com mais de 70 policiais civis e com apoio do grupo tático operacional CORE/GT3.
Essa ação intensiva das autoridades revela o compromisso em combater esse tipo de crime grave e repugnante, evidenciando a necessidade de continuar vigilante contra a exploração de crianças na internet.
“Não é só um armazenamento de imagens. Para aquela imagem ser armazenada alguma criança foi abusada. Para haver o armazenamento tem que haver o estupro e tudo é crime, e é muito grave”, diz a delegada.