Corpo de Tim Maia será exumado para novo teste de paternidade
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Por: Tatiane Braz/portalfalacanedo.com.br
Foto: Reprodução/Instagram/@timmaia
O corpo de Tim Maia, renomado cantor e compositor brasileiro falecido em março de 1998, está no centro de um novo pedido de exumação para um teste de paternidade.
Recentemente divulgado pelo jornal O Globo, nesta sexta-feira (15), o pedido foi feito por Rodrigo Rezende, coreógrafo que afirma ser filho do músico.
Em 2012, uma exumação já havia sido realizada a pedido de outra pessoa em busca de comprovar sua filiação, mas na ocasião o teste de DNA foi negativo.
Agora, no início deste mês, Rodrigo Rezende solicitou que as amostras de material genético já recolhidas há 12 anos fossem utilizadas para o novo teste. No entanto, existe a possibilidade de que esse material tenha sido perdido após o encerramento do convênio entre o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), responsável pelo armazenamento das amostras de DNA.
Rodrigo Rezende alega que sua mãe era dançarina e teve um relacionamento com Tim Maia, apresentando “elementos concretos” que sustentam sua defesa.
A advogada do coreógrafo afirmou que as amostras já existentes estão sob domínio da universidade, a qual é conveniada ao tribunal, solicitando a utilização dessas amostras para o teste de paternidade.
Por outro lado, Carmelo Maia, filho biológico reconhecido de Tim Maia, não estaria disposto a colaborar com este novo teste de paternidade. O processo está em segredo de justiça, com o tribunal mantendo detalhes sobre o andamento da investigação em sigilo.
A exumação, que é o procedimento de retirada dos restos mortais de uma pessoa do local de sepultamento, visa obter material genético para a realização do teste de paternidade.
Esse processo envolve a abertura do túmulo na presença de familiares e a identificação das ossadas por meio de exames periciais.
Tim Maia, que faleceu no dia 15 de março de 1998, após passar mal durante uma passagem de som para um show que faria no Teatro Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, continua sendo objeto desta polêmica em torno da busca por sua verdadeira filiação.
