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Por: Redação/portalfalacanedo.com.br
Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Justiça do Distrito Federal negou o requerimento apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, referente à compensação e retratação de Luiz Inácio Lula da Silva sobre o desaparecimento de móveis do Palácio da Alvorada. A magistrada Gláucia Barbosa Rizzo da Silva decidiu encerrar o processo sem entrar no mérito da solicitação, fundamentando-se em questões processuais.
Ela argumentou que a ação deveria ter sido dirigida à União, não a Lula, pois os bens em questão são públicos e estão associados ao exercício do cargo de Bolsonaro. Dessa forma, reconheceu a impossibilidade de responsabilizar Lula passivamente, destacando que qualquer demanda por indenização e retratação deve ser endereçada ao Estado (União Federal).
As declarações de Lula, nas quais ele convocou a mídia para abordar o desaparecimento dos móveis, foram consideradas no contexto político pela juíza, uma vez que foram feitas durante seu mandato eletivo federal. O casal Bolsonaro entrou com a ação em março, após a Comissão de Inventário Anual da Presidência da República localizar todos os bens que haviam sumido do Palácio da Alvorada.
Anteriormente, a primeira-dama, Janja, havia mencionado a ausência de móveis na residência oficial após a transição de governos. Em resposta, o governo Lula negou qualquer responsabilidade pelo desaparecimento dos objetos, apontando para a falta de controle durante a gestão anterior. O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação do governo federal, esclareceu que os itens não encontrados são referentes à época da gestão Bolsonaro.