Desigualdade de renda persiste no Brasil apesar de avanços pós-pandemia

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Por: Tatiane Braz /portalfalacanedo.com.br

Foto: Destaque/Reprodução/Priscila Zambotto/GettyImages Embed


IBGE revela persistência da disparidade econômica, apesar de programas sociais e recuperação após a Covid-19.

Recentemente divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um levantamento revelou que a desigualdade de renda no Brasil permanece acentuada, com o 1% mais rico da população ganhando mensalmente quase 40 vezes mais do que os 40% mais desfavorecidos.

Apesar disso, houve um marco positivo em 2023, quando o rendimento per capita dos menos afortunados atingiu o maior valor já registrado pela série histórica do IBGE.

O programa Bolsa Família tem sido um dos fatores que contribuem para a melhoria dessa estatística, juntamente com o surgimento de mais oportunidades no mercado de trabalho e o aumento do salário mínimo. A proporção da população brasileira com algum tipo de renda também aumentou 2,3% em relação ao ano anterior.

Esses números refletem uma recuperação econômica após os impactos da pandemia de Covid-19, que em 2021 deixou apenas 59,8% da população com algum tipo de rendimento, o menor índice já registrado.

As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste lideram a pesquisa em relação à população com rendimento, enquanto Norte e Nordeste registraram as menores taxas, apesar de todas as regiões terem mostrado melhorias.

O Rio Grande do Sul lidera com 70,3% de sua população com rendimento, seguido por Santa Catarina e São Paulo, respectivamente, com porcentagens semelhantes. Já Acre, Amazonas e Roraima apresentam as menores taxas.

O Distrito Federal registrou o maior rendimento médio com R$ 4.966, enquanto o Maranhão teve o menor, com R$ 1.730. Nacionalmente, a média do rendimento em 2023 foi de R$ 2.846.

Por fim, o rendimento recebido com o trabalho na composição da renda domiciliar por pessoa na residência caiu 0,3% de 2022 para 2023, indicando uma diversificação nas fontes de renda dos brasileiros.

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