As piores áreas de avaliação da gestão petista são questões ligadas à economia, como o combate à inflação, seguidas por segurança pública e saúde
Por: Agência Estado
Foto: Destaque/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Pesquisa divulgada pelo Ipec neste domingo, 21, mostra que a avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) supera a positiva em sete das oito áreas mensuradas pelo instituto que substituiu o Ibope. As piores áreas de avaliação da gestão petista são questões ligadas à economia, como o combate à inflação, seguidas por segurança pública e saúde
O Ipec realizou 2 mil entrevistas em 129 municípios entre os dias 4 e 8 de abril para levantar a opinião dos brasileiros sobre a atuação do governo federal em oito áreas:
pesquisa inclui a população com 16 anos ou mais e tem uma margem de erro máxima estimada de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%. Os casos em que a soma das porcentagens não atinge 100% resultam de arredondamentos ou da presença de múltiplas respostas.
De acordo com a pesquisa, 42% brasileiros avaliam como negativa (soma de ruim e péssima) a atuação do governo Lula na segurança pública, enquanto 28% consideram o desempenho do governo nessa área como regular e 27% como positiva (bom ou ótimo).
Neste ano, a gestão petista enfrentou uma crise na área de segurança, especialmente após a fuga de dois presos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em fevereiro. Os detentos só foram recapturados em abril.
aflige o País e das críticas à atuação da ministra da Saúde, Nísia Trindade, a percepção dos brasileiros sobre a pasta também é desfavorável. Segundo o Ipec, 42% dos entrevistados avaliam como negativa a atuação governamental na área, enquanto 30% a consideram regular e 29% como positiva.
Segundo a pesquisa, 38% dos brasileiros avaliam como boa ou ótima a atuação do governo na área da educação, enquanto 28% consideram como regular e outros 31% como ruim ou péssima.
avaliação geral do governo Lula, mostrando que o presidente era avaliado como ótimo e bom por 33% dos entrevistados. Já a avaliação negativa (ruim ou péssimo) foi de 32%. O grupo que avaliava o governo como regular aumentou, chegando a 30%.