Por: Sidney Araujo
Foto Destaque: Reprodução
Um garoto de apenas 10 anos morreu de um ataque de asma após brincar em uma cama elástica com o seu irmão mais novo. O caso aconteceu no ano passado em Portsmouth, na Inglaterra, mas foi divulgado nesta semana pelo site britânico The Independent e a história vem ganhando grande repercussão pela mídia inglesa.
Na publicação, a mãe do pequeno Warren Dowling afirmou que o menino passou o dia bem e estava se divertindo em uma cama elástica com o seu irmão Cameron, de 7 anos. De acordo com Belinda Dowling, o menino desceu do brinquedo já com a aparência azulada e pediu o inalador.
“Ele veio até mim e disse que precisava do inalador. Entreguei, mas parecia que não estava funcionando e ele começou a entrar em pânico”, relata.
Apesar dos esforços do pai da criança, que chegou a usar as técnicas de reanimação, o menino de 10 anos acabou não resistindo devido às complicações da asma.
Ainda segundo Belinda, que além de Warren também é mãe de mais seis crianças, a sua história precisa ser contada para tentar ajudar a conscientizar as pessoas sobre a doença. De acordo com ela, existe uma carência de campanhas para alertar a população sobre os cuidados dos pais que têm filhos asmáticos.
“Nunca houve consciência suficiente sobre a asma, quero que todos saibam a gravidade da asma e que ninguém mais passe pelo que passamos. Eu sei que Warren ficaria muito feliz se sua história pudesse ajudar outras pessoas”, relatou ela.
Sobre a asma:
A asma é uma condição respiratória que pode afetar pessoas de todas as idades, mas que normalmente se inicia na infância. O inchaço das vias respiratórias que transportam o ar para dentro e para fora dos pulmões é o que caracteriza esta doença.
Por conta disso, a pessoa sente falta de ar, que é um resultado da exposição a alérgenos, como poeira e poluição. Além deste, outros sintomas podem aparecer, como: respiração ofegante, tosse e aperto no peito. Em alguns casos, por conta da crise intensa e a falta de tratamento correto, a asma pode levar à morte.
Apesar de não ter cura, existe um tratamento adequado e os sintomas podem melhorar ou até desaparecer ao longo dos anos. Em todo caso, o acompanhamento de um médico especializado se faz importante tanto para crianças como adultos.