Por: Redação
Foto: Destaque/Protesto em Nova York (Foto: reprodução/Reuters/BBCNews)
Um total de 93 pessoas foi detido sob suspeita de participação em uma invasão coletiva durante os protestos pró-Palestina ocorridos na terça-feira (24/04) na Universidade Estadual de Nova York (SUNY), conforme informou o Departamento de Polícia de Albany.
A tenente-coronel da polícia de Albany, Rachel Santos, anunciou em uma coletiva de imprensa: “A universidade é uma instituição de ensino e o grupo estava violando várias de suas políticas. Nesse momento, a situação se configurou como uma invasão, e nós procedemos com as detenções.”
Um indivíduo foi detido por agressão com arma branca, acrescentou Santos, sem fornecer mais detalhes sobre o incidente.
Não houve relatos de feridos entre os manifestantes ou agentes da lei durante os protestos, segundo o Departamento de Polícia de Albany. Por ordem da administração da universidade, os manifestantes foram instruídos a se dirigirem para a área designada para protestos no campus, mas muitos se recusaram a obedecer.
A tensão entre os manifestantes e as autoridades aumentou quando os manifestantes se recusaram a desmontar suas barracas e remover outros itens proibidos, relatou um funcionário da SUNY. A intervenção da polícia foi necessária para retirar os manifestantes, resultando inicialmente em 35 detenções. A universidade fechou temporariamente seu campus naquela noite.
Manifestações semelhantes têm ocorrido em vários campi universitários desde a semana passada, com manifestantes usando equipamentos e objetos não autorizados para reforçar suas reivindicações. Além de Nova York, protestos foram registrados em estados como Califórnia, Massachusetts, Texas e Washington, refletindo uma escalada de tensão em torno da questão palestina.
As autoridades também observaram um aumento das denúncias de antissemitismo e alegações de assédio em meio aos protestos, com críticos, incluindo membros do Congresso dos EUA, expressando preocupações sobre a natureza e a abordagem dessas manifestações.