Por: Redação
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Considerado um tipo raro, o câncer inguinal afeta a região da virilha e geralmente é causado por uma metástase (quando a doença se espalha para outros órgãos do corpo) de outros cânceres, como por exemplo o de próstata, de pênis, de bexiga, entre outros. A região é uma definição anatômica e compreende estruturas importantes do corpo como tendões, linfonodos (onde geralmente ocorre a maioria destes tipos de câncer) e gânglios linfáticos.
Os principais sintomas deste câncer podem ser febre, perda de apetite e de peso não justificadas e, principalmente, a percepção de um nódulo na região. Este nódulo pode vir acompanhado de dor local e, em casos mais graves, sangramentos e infecções. De acordo com a Dra. Lucíola Pontes, líder médica da Oncologia Clínica do Hcor, para a comprovação do câncer, é necessário realizar uma biópsia, coletando uma amostra da lesão a partir de uma incisão cirúrgica ou por meio de uma agulha grossa.
“Após a detecção, o tratamento pode variar de acordo com tipo de câncer, mas também é possível realizar o bloqueio de plexo nervoso hipogástrico, que é uma alternativa para tratar condições muito dolorosas, como a dor oncológica que acontece na região da pelve. Esse bloqueio serve para aliviar a dor e evitar que o paciente precise de mais medicações”, afirma.
Geralmente, o recurso mais utilizado para tratar este tipo de câncer é a cirurgia seguida de radioterapia, mas em alguns casos, a quimioterapia também pode ser uma opção. Além disso, a médica reforça a importância do diagnóstico precoce e alerta para a realização de exames de rotina. “Quanto antes descobrirmos as alterações, maior é a chance de cura da pessoa”.