Por: Sidney Araujo
Foto Destaque: Ricardo Stuckert/PR
O Rio Grande do Sul deve voltar a ser atingido por tempestades nesta próxima sexta (10). A informação é do Instituto de Meteorologia (Inmet), que indicou uma previsão de chuvas fortes entre os dias 10, 11 e 12 de maio entre o centro-norte e o leste do estado.
Ainda segundo o levantamento, os volumes de chuvas podem passar dos 100 milímetros (mm), com a previsão de que os ventos podem mudar de direção e irem com força para o sul.
Dentro disso, o litoral norte gaúcho e o sul de Santa Catarina também devem ser atingidos. Entre a noite do domingo (12) e a segunda (13), é previsto que rajadas possam variar com uma velocidade acima de 30 km/h.
Na tarde desta última quarta (08), o norte do Rio Grande do Sul foi atingido com temporais acompanhados de rajadas de vento. A condição que acontece: “devido ao deslocamento de um amplo sistema de baixa pressão atmosférica no norte da Argentina em direção ao sul do Uruguai e a formação de um ciclone extratropical que se desloca para o oceano e faz com que a frente fria cruze o estado ao longo do dia”, revelou o Inmet.
Segundo o Inmet, há uma volta da instabilidade ao Rio Grande do Sul e, assim, uma frente quente acaba sendo predominante e a frente fria recua de Santa Catarina para as regiões mais ao sul, favorecendo o aumento das chuvas no estado gaúcho.
O avanço desta frente fria acontece como uma consequência de um ciclone extratropical que se formou próximo à costa da Argentina.
Ao G1, o meteorologista do Clima tempo Fábio Luengo afirmou que as bacias que desaguam no rio Guaíba devem seguir sendo atingidas com muita força pelas chuvas até o início da próxima semana.
Quando a situação melhora?
De acordo com o Inmet, apenas na segunda (13) é que o frio irá ganhar força e provocar geadas. Assim, promovendo um clima polar que deve causar um bloqueio atmosférico e gerar um clima mais frio, afastando a instabilidade do estado.
Segundo a Climatempo, áreas do sul gaúcho podem registrar mínimas abaixo dos 10°C. Com esta previsão, os volumes de chuva podem causar mais dificuldades nas áreas que vêm sendo castigadas nestas últimas duas semanas.