Por: Cynthia Fernandes
Foto: Reprodução/redes sociais
Fábia Portilho, empresária de 52 anos, faleceu após passar por procedimentos de mamoplastia e lipoaspiração no Hospital Unique, em Goiânia. A vítima, proprietária de um hotel de luxo em Goianésia, teria desembolsado cerca de R$ 80 mil para realizar as cirurgias.
Segundo relatos do cunhado da vítima, Alessandro Almeida Jorge, Fábia manifestou dores intensas no pós-operatório e enviou mensagens ao médico responsável, expressando seu desconforto e temor pela própria vida. Apesar disso, ela foi liberada do hospital e, horas depois, veio a óbito.
A família alega que houve negligência por parte da equipe médica, destacando a demora na realização de exames e na prestação de assistência adequada à paciente. A Polícia Civil investiga o caso e solicitou exames cadavéricos para determinar as circunstâncias da morte.
O Hospital Unique afirmou, em nota, que não houve negligência por parte da equipe médica e que todas as medidas de segurança foram seguidas rigorosamente. A instituição lamentou o ocorrido e se comprometeu a colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos.
O médico responsável pelos procedimentos, Nelson Rodrigues, também se manifestou, expressando pesar pela morte de Fábia e afirmando que os procedimentos transcorreram sem intercorrências. Ele ressaltou que prestou toda a assistência necessária à paciente e está à disposição da família para esclarecimentos.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos são apuradas em sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.
Na manhã desta última quinta feira (9), familiares e amigos prestaram suas últimas homenagens a Fábia Portilho em uma cerimônia de velório e sepultamento realizada em Goianésia.