Por: Tatiane Braz
Foto destaque: Modelo da nova identidade/Reprodução/DETRAN-RJ
A Carteira de Identidade Nacional (CIN) foi aprovada em janeiro de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, unificando os documentos de identificação anteriormente exigidos. O CPF é o número principal do novo documento, integrando as bases de dados do país de forma mais eficiente.
A CIN substitui o tradicional Registro Geral (RG), proporcionando maior precisão na busca por documentos, já que o CPF é um registro de alcance nacional.
Emissão Gratuita
Cidadãos de até 50 anos podem emitir a CIN gratuitamente, sem necessidade de pagar taxa de renovação, e não é necessário aguardar a expiração do RG antigo. Embora o RG modelo antigo seja aceito até 2032, a migração para a CIN é incentivada desde já.
A emissão do novo documento é obrigatória e realizada pelas Secretarias de Segurança Pública de cada estado. Para obter a CIN, o cidadão deve apresentar a certidão de nascimento ou casamento original (física ou digital) e o CPF. A CIN será impressa em papel, mas uma versão em plástico pode ser solicitada mediante pagamento de uma taxa variável conforme a Unidade Federativa (UF).
Mais Segurança
A CIN inclui um QR Code que permite verificar se o documento foi roubado ou extraviado, facilitando a detecção de fraudes. O uso do CPF como único número de registro oficial elimina a possibilidade de múltiplos RGs para uma mesma pessoa, que antes poderia ter até 27 números diferentes, um para cada UF. Com o CPF sendo um cadastro federal, todas as UFs têm acesso a um registro unificado dos cidadãos.
Além disso, o documento incorpora um código MRZ, similar ao utilizado em passaportes, que verifica a autenticidade de forma altamente segura e de difícil falsificação.
A implementação da CIN representa um avanço significativo na segurança e eficiência dos sistemas de identificação no Brasil, beneficiando tanto os cidadãos quanto as instituições governamentais.