Por: Redação
Foto Destaque: Fernando Donasci/Folhapress
Após deixar Penitenciária 2, em Tremembé, no interior de São Paulo, Alexandre Nardoni, que foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha Isabella em 2008, declarou à Justiça ter ocupação profissional.
De acordo com uma das exigências do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), era necessário que Nardoni tivesse um emprego em até 90 dias para continuar solto. Para conseguir isso, ele precisou abrir uma microempresa individual (MEI) e apresentou um contrato de prestação de serviços com a construtora do pai.
De acordo com o Metrópoles, que teve acesso ao documento, Alexandre Nardoni vai receber um valor de cerca de R$ 2,5 mil e trabalhar em formato híbrido, sendo em alguns dias de forma presencial na sede da empresa em Santana, na zona norte de São Paulo, e outros de maneira remota. Além disso, ele também era direito a um expediente mais curto às sextas-feiras.
No contrato é descrito que Nardoni irá atuar como um promotor de vendas de apartamentos novos e usados. A vigência do acordo teve início na última sexta (07).
A testemunha do documento firmado entre a microempresa de Alexandre Nardoni e o seu pai foi Anna Carolina Jatobá, que é esposa de Nardoni e que também foi condenada pelo assassinato de Isabella.