Por: Alex Alves
Foto: Reprodução
Na madrugada do último domingo (9), um trágico acidente na GO-020, nas proximidades do Alphaville Flamboyant, em Goiânia, resultou na morte do vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos. O vigilante, que se dirigia ao trabalho em uma motocicleta, foi atropelado por um motorista de 25 anos que conduzia uma Mercedes-Benz. A colisão ocorreu por volta das 5h40 e Clenilton não resistiu aos ferimentos.
O motorista foi preso em flagrante logo após o incidente. Na segunda-feira (10), a juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. A magistrada justificou a decisão pela necessidade de garantir a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal, citando a falta de comprovação de atividade laboral lícita e residência fixa por parte do suspeito. “A necessidade de manutenção do autuado no cárcere em que se encontra visa a conveniência da instrução criminal e da garantia de aplicação da lei penal, haja vista que não comprovou exercício de atividade laboral lícita antes de sua segregação, tampouco residência fixa no distrito da culpa, tendo em vista que nenhum documento foi juntado aos autos”, escreveu a juíza. Além disso, a juíza suspendeu o direito do investigado de dirigir veículos automotores pelo prazo de quatro anos.
O advogado Cláudio Albuquerque, que representa o suspeito, informou que a defesa já está tomando as medidas judiciais cabíveis para obter a liberdade do investigado. Albuquerque ressaltou que não houve constatação de embriaguez por parte do motorista, e que os vestígios de bebida alcoólica encontrados no veículo eram do passageiro.
Relatos da Polícia Militar indicam que, após a colisão, a placa da Mercedes-Benz ficou no local do acidente, enquanto a placa da motocicleta ficou presa ao para-choque do carro de luxo. O vigilante estava a caminho do trabalho quando foi atingido pelo veículo.