Técnicos enxergam avanços históricos em reunião com o Governo Federal, porém decidem manter greve

Representantes sindicais afirmam que medidas não atenderão às reais necessidades da categoria e destacam a importância de valorizar profissionais da educação

Por: Redação

Foto: Reprodução/Andréia Zulato/Fasubra


Em meio às discussões para recompor as perdas da categoria, representantes sindicais manifestaram forte crítica ao recente anúncio do governo sobre a injeção de recursos e a construção de novas instituições de ensino. Para os sindicalistas, tais medidas são insuficientes e falhas desde o início.

“Já nasce fadado a não ir para frente”, afirmaram os representantes, argumentando que a construção de novos prédios é apenas parte da solução. “O governo anuncia o prédio, mas o prédio só é importante se ele funcionar. E, para funcionar, ele precisa de gente, de docente e técnico-administrativo em educação valorizado e com salário digno”, defenderam.

Os sindicalistas enfatizam que a infraestrutura física, embora necessária, não é suficiente para resolver os problemas da educação. A valorização dos profissionais que atuam no setor, com salários justos e condições de trabalho adequadas, é essencial para o funcionamento eficaz das novas instituições. Eles alertam que sem esses investimentos em capital humano, os novos prédios podem se tornar estruturas vazias, incapazes de cumprir seu propósito educacional.

A crítica dos representantes sindicais evidencia uma preocupação crescente com a direção das políticas públicas de educação, ressaltando que investimentos em infraestrutura devem ser acompanhados de políticas de valorização profissional. Sem isso, argumentam, os esforços para melhorar a educação estarão incompletos e destinados ao fracasso.

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