Por: Redação
Foto: Reprodução/Buda Mendes/Getty images embed
Nesta sexta-feira (21), o estado do Mato Grosso do Sul foi coberto por uma densa nuvem de fumaça causada pelos incêndios no Pantanal. Desde quarta-feira (19), os focos de incêndio têm causado grandes transtornos aos moradores de Corumbá e das áreas circundantes, afetando residências e estabelecimentos comerciais.
O início das queimadas trouxe um aumento significativo nos casos de problemas respiratórios na região, que triplicaram em poucos dias. Isso resultou em um maior número de pacientes com sintomas gripais e pressionou os serviços de saúde. Em resposta, a Secretaria de Educação suspendeu todas as atividades ao ar livre para proteger os estudantes e recomendou à população que se mantivesse hidratada.
Os moradores têm tomado precauções para minimizar a exposição à fumaça, como manter as janelas fechadas. Profissionais que trabalham ao ar livre, como frentistas, estão usando máscaras para se proteger dos tóxicos presentes na fumaça, incluindo monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio, que podem causar sérios problemas de saúde.
Atualmente, os incêndios estão sob controle, com 508 focos registrados no Pantanal e 409 em Corumbá. Walfrido Thomaz, pesquisador da Embrapa, alertou que a continuidade dessas queimadas pode trazer prejuízos significativos ao ecossistema do Pantanal, prejudicando seu processo natural de renovação.
As autoridades estão atentas à evolução dos incêndios e implementando medidas para proteger a população. A comunidade é aconselhada a evitar atividades ao ar livre, manter-se hidratada e buscar atendimento médico em caso de sintomas respiratórios.
A situação no Pantanal requer vigilância contínua e ações coordenadas para minimizar os danos ambientais e proteger a saúde pública, garantindo a preservação dos ciclos naturais do ecossistema.