Greve nas Instituições Federais de Educação caminha para o fim com aceitação de propostas do Governo
Docentes e Técnicos-Administrativos encerram greve após acordo com o Governo Federal, aguardando assinatura dos Termos de Acordo
Por: Alex Alves
Foto: Reprodução/Willy Gabriel Costa Peres
Após um período de intensas negociações, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) aceitou as propostas apresentadas pelo Governo Federal, encaminhando o fim da greve que já durava mais de dois meses. A decisão foi tomada durante a 193ª Plenária Nacional do sindicato, realizada no último sábado (22/06) em Brasília.
A plenária, que registrou participação recorde com 402 sindicalizados representando 70 seções sindicais, foi realizada de forma híbrida, contando com 44 delegados presentes e outros participantes conectados via Zoom. A votação resultou em 89 votos favoráveis à aceitação das propostas, 15 contrários e 6 abstenções.
Apesar da principal reivindicação dos técnicos-administrativos em educação (TAEs) – um reajuste salarial de 4% para este ano, não ter sido atendida, o SINASEFE aceitou o acordo que prevê um aumento de 4% para 2025. Os participantes também debateram outras pautas, incluindo a criação de um novo plano de carreira, o que representou um avanço em demandas não-remuneratórias.
Com a aceitação das propostas, a greve será suspensa após a formalização dos Termos de Acordo, prevista para ocorrer entre os dias 24 e 28 de junho de 2024. Segundo o SINASEFE, o comando nacional de greve permanecerá ativo até a assinatura dos acordos, assegurando a continuidade das reivindicações e melhorias para a categoria.
A aprovação das propostas é vista como uma vitória parcial pelos sindicalistas, que destacaram a importância da participação expressiva na plenária. O SINASEFE agora se prepara para novos encaminhamentos, que serão debatidos na próxima plenária a ser convocada em breve.
A greve nas instituições federais de educação mobilizou docentes e técnicos-administrativos em uma luta por melhores condições de trabalho e remuneração, refletindo a insatisfação com as condições atuais e a determinação em buscar avanços significativos para a categoria.
