Por: Redação
Foto: Divulgação/Polícia Civil/Redes Sociais
Nesta terça-feira (25), a advogada Amanda Partata está sendo julgada em uma audiência de instrução e julgamento em Goiânia, acusada de envenenar e matar seu ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86 anos. Os advogados de Amanda não se manifestaram até o momento.
Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, a audiência começou às 13 horas no tribunal do júri em Goiânia. Serão ouvidas 18 testemunhas, além da própria Amanda, para que o juiz decida se o caso será encaminhado para júri popular.
Entre as testemunhas já ouvidas estão o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, e Leonardo Filho, ex-namorado da acusada e parente das vítimas, que prestou depoimento por videoconferência.
Leonardo Pereira, conhecido como Leozão, era ex-servidor da Polícia Civil. Sua mãe, Luzia, era cadeirante e sofria de Alzheimer. A investigação aponta que Amanda teria cometido o crime motivada por um sentimento de rejeição após o fim de seu relacionamento com Leonardo Filho.
Amanda Partata está presa preventivamente desde 20 de dezembro de 2023. Em abril deste ano, ela foi suspensa da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) e transferida para a Casa de Prisão Provisória em Aparecida de Goiânia. Um exame de insanidade mental solicitado pela defesa revelou que Amanda estava consciente de seus atos ao oferecer os alimentos envenenados, destacando que ela agiu de forma organizada e planejada.
No dia 17 de junho, o caso completou seis meses. Maria Paula Pereira, filha de Leonardo Pereira, desabafou nas redes sociais sobre a saudade do pai, recebendo mensagens de apoio de mais de 200 pessoas que relataram boas ações de Leonardo.
“Queria muito que esse tipo de contagem existisse depois que o senhor tivesse entrado comigo na igreja, conhecido seus netos; (…) depois da gente viajar à Tailândia como sempre sonhamos. Tenho certeza que agora é um anjo e continua tudo aquilo de bom que sempre fez. O senhor faz falta”, escreveu Maria Paula.