Médico é suspeito de ter cometido crimes sexuais contra estudantes de medicina em Goiás

Por: Redação

Foto Destaque: Reprodução

O médico João Paulo Ferreira Casto foi indiciado por crime de importunação sexual contra cinco estudantes de medicina de Anápolis, em Goiás. Segundo a delegada Isabella Joy, que é a responsável pelo caso, a polícia trabalha com a chance de ter mais vítimas, mas que ainda não compareceram para registrar um boletim de ocorrência.

Já a defesa do médico, que é representada pelo advogado Edvaldo Adriano Silva, negou que o cliente tenha cometido quaisquer crime. “Estamos aguardando a audiência de instrução para que João Paulo e as vítimas sejam ouvidos perante a autoridade judicial, onde será esclarecido que não ocorreram as supostas importunações sexuais”, disse.

De acordo com o G1, o médico foi detido na Unidade Prisional Regional de Anápolis desde o dia 20 de junho. Isso aconteceu após as vítimas terem comparecido à delegacia para formalizar a denúncia contra o profissional de saúde. De acordo com a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), João Paulo foi solto sete dias após a prisão.

O Conselho Regional de Medicina (Cremego) se pronunciou na época, informando que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos, recebidas ou das quais tomamos conhecimento, são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.”

A Universidade Evangélica de Goiás, que é onde João Paulo é médico residente, disse que tomou os conhecimentos dos acontecimentos e que: “todas as medidas administrativas pertinentes”. Ainda mais, a instituição revelou que se colocou à disposição das autoridades competentes para fornecer quaisquer esclarecimentos.

Segundo o Metrópoles, além da prisão, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão contra o médico. Segundo a matéria, a polícia resolveu divulgar a identificação do médico para que: “As imagens possam auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas para o inquérito”.

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