Por: Redação
Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Mandel Nagan
Na última cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se envolveu em uma série de gafes que repercutiram negativamente. Durante um discurso, Biden apresentou o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, pelo nome do presidente russo, Vladimir Putin, um erro que gerou constrangimento imediato.
Em sua primeira entrevista exclusiva após um debate tenso com o ex-presidente Donald Trump, Biden voltou a cometer gafes, desta vez ao confundir o nome de sua vice-presidente, Kamala Harris, com o de Trump. Questionado sobre a capacidade de Harris de enfrentar Trump em uma eventual disputa eleitoral, Biden disse: “Eu não teria escolhido o ex-presidente Trump se não achasse que ele teria alguma chance de vencer as eleições”, sem perceber o erro.
Esses lapsos aumentaram a pressão sobre a administração Biden, especialmente em uma semana já tensa para os democratas. Alguns aliados expressaram publicamente suas dúvidas sobre a viabilidade da candidatura de Biden à reeleição, sugerindo que ele deveria reconsiderar sua participação na corrida presidencial.
Donald Trump, sempre atento a oportunidades para criticar seu adversário, não perdeu tempo e ironizou Biden nas redes sociais. “Joe desonesto começa sua coletiva de imprensa com: ‘Eu não teria escolhido a vice-presidente Trump para ser vice-presidente, embora eu ache que ela não era qualificada para ser presidente’. Ótimo trabalho, Joe!”, escreveu Trump, aumentando o tom de ridicularização.
A coletiva de imprensa que se seguiu ao evento estava marcada para às 19h30, horário de Brasília, mas sofreu um atraso de uma hora, algo incomum para a Casa Branca e que indicou um clima de tensão nos bastidores. A pressão aumentou com a continuidade das gafes de Biden, que se tornaram um dos principais tópicos da coletiva.
Durante a entrevista, Biden foi repetidamente questionado sobre a capacidade de Kamala Harris de presidir o país, uma preocupação crescente entre eleitores e analistas políticos. Harris, que tem mostrado força nas pesquisas de intenção de voto, também foi avaliada por sua habilidade em lidar com questões complexas no Senado.
Esses incidentes ressaltam a importância do desempenho público dos líderes em momentos críticos e como erros aparentemente pequenos podem ter grandes repercussões políticas. Com as eleições se aproximando, cada movimento de Biden e Harris será observado de perto, tanto por aliados quanto por adversários.