Por: Redação
Foto destaque: Reprodução/Handout via AFP
Um jovem americano de 20 anos, Thomas Matthew Crooks, que disparou contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício na Pensilvânia no último sábado, 13, foi identificado como um “péssimo atirador” após ter sido rejeitado por um clube de tiro em sua escola, a Bethel Park High School.
Segundo relatos de colegas de classe, Crooks tentou ingressar no time de tiro, mas sua falta de habilidade era tão evidente que ele não conseguiu passar do primeiro dia de testes. “Ele frequentemente errava o alvo por larga margem e, às vezes, atingia a parede oposta à que estava mirando”, contou um ex-colega.
Jonathan Myers, que era membro da equipe de tiro na época dos testes, relatou que Crooks foi convidado a não voltar após o primeiro dia. “Ele não apenas não entrou para o time, como foi considerado perigoso pela sua falta de habilidade”, disse Myers à ABC News. “Havia algo sinistro nele naquela época”.
Além de ser um mau atirador, Crooks era conhecido por seu comportamento perturbador. Ele frequentemente fazia piadas inadequadas que causavam desconforto entre os colegas e era descrito como um solitário que sofria bullying.
O atentado em que Crooks disparou contra Trump teve um desfecho trágico. A bala, que passou de raspão pela orelha do ex-presidente, acabou atingindo e matando Corey Comperatore, um bombeiro de 50 anos que estava presente no comício.
O incidente gerou uma grande comoção e reforçou debates sobre segurança em eventos públicos e o controle de armas. Crooks foi detido imediatamente após o incidente e aguarda julgamento.