Por: Redação
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O governo da Síria, sob ordens do presidente Bashar al-Assad, comprometeu-se a apoiar o Irã e grupos rebeldes no Oriente Médio em suas ações contra Israel, alegando que o país comete “crimes” na região. O anúncio foi feito nesta terça-feira (6), pelo ministro das Relações Exteriores da Síria, Fayssal Mikdad, durante uma conversa telefônica com seu homólogo iraniano.
Segundo Mikdad, a Síria está pronta para fornecer apoio estratégico e operacional ao Irã e a outros grupos que lutam contra as ações israelenses, que ele classificou como violações dos direitos humanos e agressões injustificadas. “Estamos unidos na luta contra a opressão israelense e estamos prontos para oferecer todo o apoio necessário”, afirmou o ministro sírio.
A conversa entre Mikdad e o chanceler iraniano reflete a crescente aliança entre Damasco e Teerã, especialmente em um momento de tensões exacerbadas no Oriente Médio. O apoio da Síria ao Irã e a grupos rebeldes pode intensificar ainda mais os conflitos na região, gerando preocupações entre os observadores internacionais.
Israel, por sua vez, tem sido alvo de críticas de vários países e organizações internacionais por suas políticas em relação aos territórios palestinos e suas ações militares em Gaza e na Cisjordânia. Em resposta às declarações sírias, um porta-voz do governo israelense afirmou que o país continuará a defender seus cidadãos contra qualquer ameaça externa e que tomará todas as medidas necessárias para garantir sua segurança.
A posição da Síria, no entanto, não é surpreendente, dado o histórico de conflitos entre os dois países e as alianças regionais estabelecidas ao longo dos anos. A relação próxima entre a Síria e o Irã tem sido um ponto de tensão constante no cenário geopolítico do Oriente Médio.
A população internacional observa com preocupação a escalada de retórica e o potencial aumento da violência na região. Organizações de direitos humanos e representantes da ONU têm apelado para a moderação e para a busca de soluções pacíficas para os conflitos persistentes.
Enquanto isso, a população civil continua a sofrer as consequências das rivalidades políticas e militares, destacando a necessidade urgente de um diálogo construtivo e de esforços diplomáticos para resolver as disputas e promover a paz no Oriente Médio.