Isaquias Queiroz avança à final da canoagem C1 1000m e busca mais um pódio olímpico

Após resultado desapontador na canoa dupla, atleta baiano se classifica em segundo lugar na semifinal e mantém vivas as esperanças de medalha em Paris

Por: Redação

Foto: Reprodução/Olivier MORIN/AFP

Um dia após enfrentar uma dura derrota ao terminar em último lugar na final da canoa dupla 500m ao lado de Jacky Godmann, Isaquias Queiroz voltou às águas com determinação. Nesta sexta-feira (9/8), o atleta baiano de Ubaitaba conseguiu uma importante classificação para a final da prova C1 1000m, reafirmando sua posição como um dos grandes nomes da canoagem mundial.

Na semifinal, Isaquias demonstrou sua habitual estratégia de administrar o ritmo nos primeiros metros e aumentar a velocidade na reta final. Com um tempo de 3min44s80, ele garantiu o segundo lugar, ficando apenas dois centésimos atrás do alemão Sebastian Brendel, que completou a prova em 3min44s78. A disputa foi acirrada, com o polonês Wiktor Glazaunow (3min45s30) e o italiano Carlo Tacchini (3min45s42) também assegurando suas vagas na final.

Com a classificação para a final, Isaquias tem agora a chance de se tornar um dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil. Caso conquiste uma medalha, ele se igualará aos icônicos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael como os maiores medalhistas olímpicos masculinos do país. No entanto, a possibilidade de igualar Rebeca Andrade como recordista de medalhas em Paris-2024 não é mais viável, após o resultado na canoa dupla.

A final do C1 1000m, onde Isaquias buscará o ouro, está marcada para esta sexta-feira, às 8h50 (horário de Brasília). Todos os olhos estarão voltados para o atleta, que já fez história nos Jogos Olímpicos e busca ampliar ainda mais seu legado no esporte.

Enquanto Isaquias se prepara para mais uma final, a ginasta Rebeca Andrade já encerrou sua participação nos Jogos de Paris com um desempenho memorável. Com um ouro, duas pratas e um bronze, Rebeca se tornou a segunda brasileira a conquistar mais de duas medalhas em uma única edição olímpica, um feito que antes pertencia apenas a Isaquias, alcançado nos Jogos do Rio de Janeiro.

Isaquias Queiroz, agora, tem a oportunidade de adicionar mais um capítulo vitorioso à sua história nas águas de Paris, mantendo viva a esperança de mais uma medalha para o Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *