Polícia revela dificuldade no resgate e identificação das vítimas da queda do avião no Mato Grosso

Por: Redação

Foto Destaque: Reprodução

Os trabalhos de resgate das vítimas da queda de um avião de pequeno porte, em Piacás, cerca de mil quilômetros de Cuiabá (MT), seguem a todo vapor. De acordo com a Polícia Civil do Mato Grosso, a operação encontra dificuldades por conta da carbonização dos corpos.

Paula Meira Barbosa, delegada de Apiacás, disse que as equipes policiais da Politec-MT e do Corpo de Bombeiros estão trabalhando desde a madrugada desta sexta (16). Ela contou que a perícia conseguiu resgatar apenas fragmentos de ossos e de restos dos corpos biológicos humanos.

“Infelizmente, não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora vamos a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração”, contou.

A Polícia Civil ainda disse que espera a chegada da equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira para coletarem os destroços da aeronave e levarem para perícia. O bimotor era do modelo King Air, de prefixo PS-AAS, e caiu a quase 7 quilômetros do local da decolagem.

Vale destacar que a aeronave caiu, em ‘parafuso solto’, em uma propriedade rural na manhã dessa quinta-feira (15/8). Com o impacto, os cinco ocupantes do avião morreram. Três vítimas já foram identificadas.

Além do proprietário, outras quatro pessoas estavam a bordo do bimotor. São eles: Ademar de Oliveira de Júnior, gerente comercial; Arni Alberto Spiering, de 69 anos, empresário; e Helder de Souza, de 44 anos, o piloto.

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