Por: Redação
Foto: Reprodução/TSESP
Marcos Paulo da Silva, conhecido como “Lúcifer”, é uma figura temida até pelos criminosos mais endurecidos no sistema carcerário brasileiro. Diagnosticado com psicose e transtorno de personalidade antissocial, ele é responsável por uma série de crimes brutais, confessando com orgulho a morte de 50 pessoas, todas assassinadas dentro de presídios em São Paulo.
Lúcifer entrou no mundo do crime aos 18 anos, sendo preso pela primeira vez em 1995 por furto e roubo. Pouco tempo após ser encarcerado, ele se filiou ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa da América do Sul, tornando-se um integrante ativo e participando de ações violentas.
No entanto, em 2013, Lúcifer rompeu com o PCC, alegando que a organização havia se desviado de seus princípios originais, priorizando o lucro em detrimento da proteção dos presos. Este rompimento marcou o início de uma nova fase em sua trajetória criminal, levando-o a fundar a Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho, uma facção ainda mais temida.
A Cerol Fininho, liderada por Lúcifer, dedicou-se a exterminar integrantes do PCC e de outras facções rivais com extrema crueldade. O nome da facção faz alusão a uma prática brutal: o uso de linhas cortantes misturadas com vidro e cola, uma metáfora para as execuções friamente calculadas e realizadas pelo grupo.
A história de Lúcifer é uma das mais sombrias do submundo do crime no Brasil, com um legado de violência que assombra até os mais endurecidos dentro e fora das prisões.