Gleison Menegildo admitiu à polícia ter enterrado Giovana Pereira em seu sítio no interior de São Paulo após suposta overdose. Ele foi liberado após pagar R$ 15 mil de fiança
Por: Redação
Foto: Reprodução/Instagram/Globo
O empresário Gleison Luís Menegildo, de 42 anos, foi liberado pela polícia após confessar a ocultação do cadáver da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, em seu sítio localizado em Nova Granada, no interior de São Paulo. Detido na última terça-feira (27/8), Menegildo conseguiu a liberdade provisória após pagar uma fiança no valor de R$ 15 mil.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ericson Sales Abufares, o empresário conheceu Giovana através de um aplicativo de relacionamento, há cerca de um ano e meio. Eles teriam mantido contato até que, recentemente, marcaram um encontro sob o pretexto de uma entrevista de estágio. Durante o encontro, conforme relatado por Menegildo à polícia, a adolescente teria feito uso de drogas, levando a uma suposta overdose.
Em seu depoimento, Menegildo afirmou que, ao retornar ao local onde a adolescente estava, a encontrou em estado grave após consumir cocaína. Desesperado, ele teria decidido levar o corpo de Giovana para seu sítio, onde, com a ajuda do caseiro Cleber Danilo Partezani, a enterrou em uma área afastada da propriedade.
Prisões e liberação mediante fiança
Tanto Gleison Menegildo quanto Cleber Danilo Partezani foram presos em flagrante pela Polícia Civil de São Paulo, acusados de ocultação de cadáver e posse ilegal de armas de fogo. No momento da prisão, duas armas de fogo foram apreendidas na propriedade do empresário.
Após confessarem seus crimes, ambos os suspeitos foram liberados da prisão mediante o pagamento de fiança. Menegildo pagou R$ 15 mil, enquanto Partezani foi liberado após pagar R$ 7 mil.
Descoberta do corpo
O corpo de Giovana Pereira foi encontrado pela Polícia Militar após uma denúncia anônima que levou os policiais ao sítio de Menegildo. A descoberta ocorreu quase nove meses após o desaparecimento da adolescente, que estava sendo procurada desde dezembro de 2023.
A situação gerou revolta e indignação na comunidade local e nas redes sociais, especialmente pelo fato de os suspeitos terem sido liberados após o pagamento de fiança, mesmo diante da gravidade das acusações.
Investigações continuam
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que busca esclarecer todas as circunstâncias que levaram à morte de Giovana. Familiares e amigos da vítima pedem justiça e aguardam por mais respostas sobre o que realmente aconteceu com a adolescente.