Por: Redação
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A umidade relativa do ar em Goiás atingiu níveis críticos nesta segunda-feira (2), com Goiânia registrando 7%, a menor taxa do ano no estado, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). As cidades de Goiás, Paraúna e Morrinhos não ficaram muito atrás, com uma umidade de 8%.
O gerente do Cimehgo, André Amorim, atribuiu essa queda acentuada na umidade às altas temperaturas que têm assolado o estado. “Estamos vivendo uma onda de calor. A fumaça deixa o ambiente mais abafado, mas a temperatura é o ‘carro chefe’. É quase um forno ligado esquentando. [Para melhorar], tem que esperar a chuva”, explicou.
A cidade de Goiás registrou temperaturas próximas de 38°C, enquanto Morrinhos e Paraúna chegaram a 37°C. Goiânia não ficou atrás, com picos de temperatura atingindo 37,9°C e a umidade variando entre 10% e 16%.
Amorim destacou que a capital e grande parte do estado estão há cerca de 130 dias sem chuva, o que agrava ainda mais a situação. Embora exista uma expectativa de chuva para setembro, ainda não há uma previsão concreta, com a possibilidade de chuva sendo mais provável a partir do meio do mês.
A onda de calor, que começou no último domingo (1º), deverá influenciar o clima em Goiás por cerca de 10 dias, com temperaturas subindo entre 2°C e 5°C. As regiões norte e oeste do estado serão as mais afetadas, com a possibilidade de temperaturas chegando aos 40°C. “A temperatura sobe e a umidade cai, é preciso que a população se previna”, alertou Amorim.