Avião com registro de empresa goiana de Gusttavo Lima é apreendido em operação que prendeu Deolane Bezerra

Gusttavo Lima vendeu a aeronave para outra empresa, afirma equipe jurídica do cantor

Por: Sidney Araujo

Foto Destaque: Reprodução

Um avião registrado pela empresa do cantor Gusttavo Lima, de 35 anos, foi apreendido pela polícia nesta quarta (04). A aeronave, que pode chegar a valer R$ 40 milhões, estava envolvida nas investigações da Operação “Integration”, que acabou prendendo a empresária, advogada e influencer Deolane Bezerra, de 36 anos.

A Polícia Civil de São Paulo aprendeu a aeronave que estava em manutenção no aeroporto de Jundiaí (SP). Segundo o Splash, ela não tem permissão de deixar o hangar em que está estacionada.

Segundo a equipe do artista, a empresa J.M.J Participações, administrada por Jorge Costa Guimarães Junior, Julio Cesar Lago Guimarães e Marco Antonio Lago Guimarães, comprou o avião da Balada Eventos e produções, no qual Gusttavo é dono.

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A aeronave, de prefixo PR-TEN, valeria cerca de R$ 40 milhões (Foto: Reprodução)

Equipe de Gusttavo Lima esclarece a situação

Em nota ao Jornal O Globo, a equipe do cantor afirmou que Gusttavo Lima não tem relação com a operação.”A BALADA EVENTOS por intermédio de seu advogado Cláudio Bessas, esclarece que a aeronave prefixo PR-TEN, foi vendida por meio contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao RAB-ANAC para a empresa J.M.J Participações.

Portanto, empresa J.M.J é a proprietária e está registrada no RAB da ANAC como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão”.

No registro da Agência Nacional de Avião Civil (ANAC), a empresa do cantor sertanejo, com sede em Goiânia e Aparecida, aparece como dona da aeronave de modelo 560XLS, da fabricante Cessna Aircraft. Ainda mais, ela tem capacidade para transportar cerca de 11 pessoas.

Mas de acordo com o site Aeroin, que é especializado em informações aeronáuticas, neste tipo de contrato o avião é passado para o novo dono, no caso a J.M.J, antes mesmo da quitação do valor da aeronave do artista. “A cláusula inclui a obrigação do proprietário transferir automaticamente o bem após a quitação total do valor. Por ser uma das modalidades de transferência de aeronaves, é obrigado a sua comunicação à ANAC”, explicou.

Segundo o registro da Anac, a JMJ PARTICIPACOES LTDA opera a aeronave. Ainda mais, a empresa também aparece como dona do helicóptero apreendido na Operação Integration, em Campina Grande. A JMJ é de propriedade de Jorge Costa Guimaraes Junior, Julio Cesar Lago Guimaraes e Marco Antonio Lago Guimaraes.

O que aconteceu com Deolane Bezzera?

Viúva do cantor MC Kevin, que morreu em maior de 2021 após cair do 5º andar de um prédio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Deolane Bezerra fez muito sucesso por aparecer em páginas de fofoca e por ser uma das principais personagens do reality A Fazenda, da TV Record. Assim, a advogada, empresária e influenciadora se notabilizou como uma figura público e começou a atrair seguidores e fãs.

A operação da Polícia Civil de Pernambuco deteve Deolane nesta quarta em Recife. Desse modo, a ação trabalha contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Logo depois, a mãe da influenciadora, Solange Bezerra, também foi presa.

Qual o objetivo da operação?

A operação pegou Deolane de surpresa, segundo seus advogados. Bem como, eles alegaram que não tem ciência completa dos fatos. A defesa da influenciadora disse que ela está à disposição da Justiça. “De antemão, informamos que nossas clientes possuem condutas inquestionáveis e nunca se negaram a prestar qualquer tipo de esclarecimento”, diz nota assinada pela advogada Adélia Soares

A investigação, denominada “Integration”, começou em abril de 2023. Ainda mais, a Polícia Civil cumpre 19 mandados de prisão, 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e valores, bloqueio judicial de ativos financeiros e outras medidas cautelares diversas de prisão. Assim, todos expedidos pelo juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca do Recife.

Ao todo, a polícia bloqueou R$ 2 bilhões de todos os alvos. Além disso, foram entregues os passaportes, suspensão do porte de arma de fogo, cancelamento do registro de armamentos, helicóptero, carros de luxo e dinheiro vivo, que incluía dólares e euros.

Dentre os investigados está a empresa Esportes da Sorte, que é uma plataforma de apostas online. Atualmente, ela patrocina equipes de futebol do país, como o Corinthians, Athletico-PR, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz. Por fim, a marca disse ter compromisso com a verdade e do cumprimento de seus deveres legais.

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