Macaé Evaristo é nomeada Ministra dos Direitos Humanos: Uma vida de luta pela igualdade e educação

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Deputada estadual por Minas Gerais, Macaé Evaristo assume a pasta após a saída de Silvio Almeida, consolidando sua trajetória de combate ao racismo e de defesa dos direitos sociais

Por: Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

A deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) foi anunciada como a nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, em substituição a Silvio Almeida, que deixou o cargo após ser acusado de assédio sexual. Aos 59 anos, Evaristo carrega consigo uma vasta experiência em políticas públicas voltadas para a educação, inclusão social e combate ao racismo.

Nascida em São Gonçalo do Pará, no interior de Minas Gerais, Macaé é filha de professora e graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), além de mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua trajetória pessoal e profissional sempre foi marcada pela luta contra a desigualdade, com ênfase na promoção da igualdade de gênero e raça.

Ainda jovem, Macaé ingressou na carreira de professora em 1984, trabalhando em regiões carentes de Belo Horizonte, onde encontrou desafios que alimentaram seu engajamento em movimentos sociais. Atuando na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação durante o governo de Dilma Rousseff, Evaristo implementou políticas importantes, como a criação de cotas para negros, indígenas e estudantes de escolas públicas no ensino superior, além da construção de escolas indígenas.

Como a primeira mulher negra a ocupar os cargos de secretária municipal de Educação de Belo Horizonte e secretária estadual de Educação de Minas Gerais, Macaé Evaristo deixou sua marca ao defender uma educação pública inclusiva e de qualidade. Atualmente, ela exerce o mandato de deputada estadual e é uma das principais vozes opositoras às políticas de privatização e militarização das escolas promovidas pelo governador Romeu Zema (Novo), que, segundo ela, representam retrocessos no direito à educação e uma ameaça às liberdades individuais.

“A escola cívico-militar é uma ideia autoritária que atinge especialmente as camadas populares, em especial as meninas negras, às quais muitas vezes se negam direitos básicos, como usar o cabelo natural”, criticou Macaé em uma entrevista recente.

A nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania tem pela frente o desafio de reconstruir pontes com a sociedade civil e fortalecer políticas públicas que garantam a igualdade de oportunidades para grupos historicamente excluídos. Sua nomeação sinaliza um fortalecimento das pautas de diversidade e inclusão no governo, em um momento em que o país enfrenta grandes debates sobre justiça social e direitos humanos.

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