Por: Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR
A avaliação positiva do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou de 37% para 35% entre julho e setembro de 2024, de acordo com dados divulgados pela pesquisa Ipec nesta quinta-feira (12). Simultaneamente, a porcentagem dos que consideram a gestão ruim ou péssima subiu de 31% para 34%.
A pesquisa também identificou uma queda no número daqueles que avaliam o governo como regular, de 31% para 28%. Outros 2% não souberam ou preferiram não opinar.
Segmentos de avaliação
Segundo o Ipec, a avaliação positiva do governo de Lula é mais expressiva entre aqueles que votaram no presidente em 2022 (67%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (50%), moradores do Nordeste (47%), e os menos escolarizados (48%).
Já a avaliação negativa predomina entre eleitores de Jair Bolsonaro (66%), brasileiros com renda superior a cinco salários mínimos (52%), moradores da região Sul (43%), evangélicos (42%), e aqueles com ensino superior (42%).
Aprovação do governo
Quanto à forma como Lula governa, a aprovação do presidente ficou estável, variando de 50% em julho para 49% em setembro, enquanto a desaprovação subiu de 44% para 45%. Entre os que não souberam ou não quiseram responder, o índice permaneceu em 6%.
A aprovação foi maior entre aqueles que avaliam positivamente o governo (96%), eleitores de Lula em 2022 (85%), pessoas com renda de até um salário mínimo (63%), moradores do Nordeste (63%), e pessoas com ensino fundamental (61%).
Por outro lado, a desaprovação predomina entre aqueles que consideram a gestão de Lula ruim ou péssima (96%), eleitores de Bolsonaro (83%), pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos (62%), e evangélicos (56%).
Confiança no presidente
A confiança em Lula manteve-se praticamente inalterada, com uma leve oscilação de 46% para 45%. Aqueles que afirmam não confiar no presidente subiram de 51% para 52%.
A confiança é mais alta entre os que avaliam positivamente a gestão (92%), eleitores de Lula em 2022 (82%) e brasileiros com renda de até um salário mínimo (61%).
O aumento na desconfiança é mais significativo entre os que avaliam negativamente a gestão (97%), eleitores de Bolsonaro (89%), e pessoas com renda superior a cinco salários mínimos (69%).